Adolescentes negras denunciam abordagem racista e revista ilegal em loja de maquiagem no DF
Um caso de abordagem racista e revista ilegal em uma loja de maquiagem no Distrito Federal está sendo investigado. Duas adolescentes negras relatam ter sido tratadas de forma desigual pelos funcionários da loja. Elas afirmam que foram abordadas de maneira agressiva e revistadas sem motivo, enquanto outras clientes brancas não receberam o mesmo tratamento.
A denúncia
As adolescentes, que preferem não ser identificadas, contam que estavam na loja procurando por produtos de maquiagem quando foram abordadas por uma funcionária. Ela as acusou de estar furtando produtos e as revistou, sem encontrar nada. As jovens afirmam que a funcionária as tratou de forma racista, usando palavras ofensivas e agindo de maneira agressiva. Já as clientes brancas que estavam na loja não foram abordadas ou revistadas.
As adolescentes negras relatam que se sentiram humilhadas e intimidadas pela abordagem dos funcionários. Elas afirmam que não foram tratadas com respeito e que a loja não tomou medidas para evitar que situações como essa aconteçam novamente. A discriminação racial é um problema grave no Brasil, e casos como esse mostram que ainda há muito a ser feito para combater a desigualdade.
A investigação
A loja de maquiagem afirma que está investigando o caso e que não tolera a discriminação em nenhum de seus estabelecimentos. No entanto, as adolescentes negras afirmam que a loja não as contatou para pedir desculpas ou para saber como elas estão após a abordagem. A polícia também está investigando o caso, e as jovens podem registrar um boletim de ocorrência.
A sociedade precisa se mobilizar para combater a discriminação racial e garantir que todos sejam tratados com respeito e igualdade. Casos como esse mostram que ainda há muito a ser feito para criar uma sociedade mais justa e equitativa. É fundamental que as lojas e os estabelecimentos comerciais tomem medidas para prevenir a discriminação e garantir que todos os clientes sejam tratados com respeito.
Imagens e Referências: G1/DF
