Taís Araújo, defensora da ONU Mulheres, faz Live para alertar sobre o aumento da violência doméstica durante a pandemia do coronavírus
Atriz chama seus seguidores e seguidoras para falar sobre violência doméstica e apresentar os novos recursos da ISA.bot, bot para segurança da mulher
Para dar visibilidade ao aumento dos casos de violência doméstica durante o isolamento social causado pela pandemia da COVID-19, celebridades vão abordar o problema em Lives no Facebook e Instagram. Além de informações e orientações, serão apresentados os novos recursos para enfrentamento da violência doméstica da ISA.bot, uma bot voltada à segurança da mulher. A ferramenta foi criada pela ONG Think Olga e o Mapa do Acolhimento, projeto do Nossas.Org, com apoio do Facebook, Google e da ONU Mulheres.
Taís Araújo, defensora da ONU Mulheres Brasil para os Direitos das Mulheres Negras, conversará com Clátia Vieira, do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 (vinculado à ONU Mulheres) e do Fórum Nacional de Mulheres Negras, na quinta-feira (21/05), às 19h, pela conta da atriz (@taisdeverdade) e de Clátia Vieira. O bate-papo abordará a violência doméstica com foco na situação das mulheres negras, que são as que mais sofrem violência doméstica no Brasil. Segundo o Atlas da Violência de 2019, mais de 60% das mulheres assassinadas no país são negras.
A primeira Live da série aconteceu com Juliana Paes, defensora da ONU Mulheres Brasil para Prevenção e Eliminação da Violência contra as Mulheres, e Maíra Liguori, diretora do Think Olga, em 8 de maio. Iniciando a série de bate-papos virtuais entre artistas e ativistas sobre violência doméstica e familiar contra as mulheres, a conversa entre Juliana e Maíra teve mais de 300 mil visualizações.
De acordo com a ONU Mulheres, em diversos países, os índices de violência doméstica contra mulheres vêm crescendo durante a quarentena pelo coronavírus. No Brasil, uma pesquisa recente divulgada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública traz indícios desse aumento. O estudo também aponta que o confinamento dificulta ainda mais para que as mulheres denunciem os casos. Diante disso, serviços de atendimento online, como a ISA.bot, são ainda mais necessários para dar suporte às vítimas.